Depois de passar 25 anos a denunciar os atentados ao património e à economia deste país, a lutar por causas que se tornaram a sua bandeira, Miguel Sousa Tavares sintetiza os principais temas de reflexão que o acompanham há muito tempo. São 25 causas, quase todas perdidas, como admite no epílogo. E o que é incrível é que os sinais de fogo, apesar do céu limpo, ainda não foram atacados a tempo por todos aqueles que não os viram ou não quiseram ver. Estes escritos contam a história dos principais passos, decisões e interesses com que "alegremente" chegámos à nossa situação atual. Um legado obrigatório para o futuro. O país é retratado, os responsáveis nomeados e os traços da nossa personalidade vistos a olho nu. Sem dó nem piedade. Para além de alguns textos inéditos, A História não acaba assim reúne textos publicados nos jornais Público e Expresso nos últimos sete anos - desde o início da governação de José Sócrates e dos socialistas ao primeiro ano de governo de Passos Coelho e do centro-direita.
Urge fomentar o pazer de ler já que os livros deixaram de ser uma primeira escolha para preencher os momentos de lazer e os tempos livres das crianças e jovens da atualidade, sobre os quais a leitura on-line tem exercido um extraordinário magnetismo que, apesar de tudo, também deverá ser aproveitado. Os hábitos de leitura, além de promoverem o saber escrever e o gosto pela expressão escrita, apuram o desenvolvimento do espírito crítico e criativo, os mais elevados níveis de pensamento.
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